Nova Iorque O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, comemorou a disposição do Governo dos Estados Unidos de colaborar no processo de intermediação com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) lançado pelo chefe de Estado venezuelano, Hugo Chávez.
"Chávez convidou alguns congressistas dos EUA a acompanhá-lo em reunião que nosso governo compartilha, com a sugestão de que a delegação seja bipartidária, a fim de preservar essa aproximação na relação com a Colômbia", anunciou ontem Uribe no plenário da Assembléia Geral da ONU.
O presidente colombiano disse que o Governo "comemora essa disposição positiva" de Washington e antecipou aos 192 membros da ONU que a reunião ocorrerá "em breve". "Estimulamos a tarefa do presidente Chávez e da senadora Piedad Córdoba (da oposição) porque estamos comprometidos com a libertação dos seqüestrados", ressaltou. Uribe afirmou que na Colômbia "já não existe o paramilitarismo, mas guerrilhas e narcotraficantes".
Paramilitares
O termo paramilitar, segundo ele, "foi cunhado para designar organizações particulares criminosas cujo objetivo era combater a guerrilha. Hoje, o único que combate a guerrilha é o Estado, que recuperou o monopólio que nunca devia ter perdido".
