Guerra sem fim
Ataques atingem cidades turísticas
Uma série de foguetes foram disparados na manhã de ontem contra as cidades turísticas vizinhas de Eilat, em Israel, e Ácaba, na Jordânia. Um dos foguetes que caiu em Ácaba matou um taxista jordaniano e feriu outras quatro pessoas, disseram funcionários de Israel e da Jordânia. Aparentemente, os foguetes foram disparados a partir da Península do Sinai, no Egito, afirmou um funcionário israelense. As autoridades egípcias negaram essa versão.
Segundo meios de comunicação israelenses, três foguetes caíram no Mar Vermelho e dois em espaços abertos.
Nova York - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, anunciou ontem que o órgão irá investigar o ataque de Israel a uma frota humanitária na Faixa de Gaza que matou nove ativistas turcos em 31 de maio depois que o país concordou em cooperar com os trabalhos.
A investigação será presidida pelo ex-premier neozelandês Geoffrey Palmer e terá o atual presidente colombiano, Álvaro Uribe que deixa o governo no próximo dia 7 , como vice.
A comissão terá ainda um membro israelense e outro turco, que serão anunciados em breve pela ONU. O grupo começará a trabalhar em 10 de agosto e entregará seu primeiro relatório no meio de setembro, de acordo com Ban.
O ataque à flotilha que era liderada por uma embarcação turca e tentava levar ajuda humanitária a Gaza causou protestos da comunidade internacional e deteriorou as relações entre Israel e Turquia. Depois das críticas sofridas, Israel foi forçado a aliviar o bloqueio.
Ban qualificou a investigação como uma "ação sem precedentes" e agradeceu aos líderes de Israel e da Turquia por seu "espírito de compromisso e cooperação". Segundo ele, a comissão fará recomendações para evitar incidentes futuros. O líder da ONU disse esperar que a investigação reaproxime israelenses e turcos.
De acordo com o porta-voz da ONU Martin Nesirky, não será uma investigação criminal. "Os trabalhos visam descobrir as circunstâncias e o contexto do incidente", explicou.
A medida parece ser um esforço de Israel para reatar os laços com a Turquia, rara aliada muçulmana na região que retirou seu embaixador de Tel Aviv e cancelou os exercícios militares conjuntos. O país exige uma investigação internacional, além de um pedido de desculpas, indenização às vítimas e a devolução da embarcação.
Os navios com ajuda humanitária navegavam rumo a Gaza para tentar romper com o bloqueio comercial.
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