Bogotá Álvaro Uribe, principal aliado dos Esados Unidos na América Latina, tomou posse ontem para mais quatro anos na Presidência da Colômbia. O advogado de direita de 54 anos, que chegou ao poder em 2002, foi reeleito em maio passado com 62% dos votos.
Em seu discurso, o presidente que conseguiu reduzir os níveis de homicídios e seqüestros aos patamares mais baixos dos últimos 20 anos e que conteve a guerrilha, fez um convite de negociação aos rebeldes. Ele promete atender a duas antigas reivindicações dos eleitores colombianos: segurança e investimento em programas sociais.
Apesar das estatísticas favoráveis, Uribe não conseguiu deter as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. Atentados atribuídos às Farc mataram 21 soldados e 5 civis na semana passada. O grupo guerrilheiro mantém 58 pessoas seqüestradas entre políticos, policiais, militares e civis norte-americanos que trabalham na Colômbia.
A posse ocorreu sob forte esquema de segurança. Cerca de 30 mil homens do Exército e a Polícia mantinham um controle rigoroso, apoiados por 17 helicópteros, para evitar ações da guerrilha Farc.
Os presidentes das principais nações latino-americanas não compareceram: Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Néstor Kichner (Argentina) e Vicente Fox (México). Também faltou o presidente venezuelano, Hugo Chávez, que mantém uma tensa porém cordial relação com Uribe.
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