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Eleição venezuelana

González vota e diz que Forças Armadas garantirão respeito aos resultados

Edmundo González Urrutia vota em Caracas, Venezuela
Candidato à presidência da Venezuela, Edmundo González Urrutia vota em Caracas (Foto: EFE/ Ronald Peña R.)

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O candidato opositor à presidência da Venezuela, Edmundo González Urrutia, afirmou neste domingo (28) que está confiante de que as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) “garantirão o respeito” aos resultados das eleições que estão em pleno andamento no país.

Depois de votar, em Caracas, o candidato da Plataforma Unitária Democrática (PUD) - bloco que não participou das eleições presidenciais de 2018 - disse que está confiante de que os militares respeitarão a vontade do povo expressa nas urnas hoje, quando mais de 21 milhões de venezuelanos foram convocados às urnas.

Ele também questionou os “cenários de violência” de que falou o ditador e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, durante a campanha - o qual alertou para a possibilidade de um banho de sangue no país caso perdesse as eleições -, ao mesmo tempo em que apostou que “tudo ocorrerá com calma” nos mais de 15 mil locais de votação preparados para essas eleições.

“A mensagem é que tudo deve ocorrer com calma, em paz, este é um festival eleitoral, não é um ringue de boxe (...) e o governo também se declarou (hoje) a favor de que isso ocorra em paz”, acrescentou.

O ex-embaixador, que assegurou que mais de 99% das seções eleitorais estão operando normalmente, pediu aos venezuelanos que verifiquem qualquer informação relacionada ao processo porque, advertiu, “os criadores de boatos profissionais estão muito ativos na tentativa de confundir o povo”.

“Vamos trocar o ódio pelo amor, a pobreza pelo progresso, a corrupção pela honestidade, a despedida pelo reencontro. Faltam apenas algumas horas para realizar essa mudança”, insistiu o candidato, que prometeu um governo de reconciliação no país, que está sob o poder do chavismo desde 1999.

Além disso, ao ser questionado sobre a divulgação dos resultados, ele reiterou que esperará que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) emita o boletim oficial, embora - esclareceu - sua equipe de campanha tenha “métodos e mecanismos” para conhecer o desenvolvimento do dia, além das informações institucionais.

Além de González e Maduro, outros oito candidatos estão concorrendo nessas eleições.

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