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O candidato Álvaro Delgado, do Partido Nacional.
O candidato Álvaro Delgado, do Partido Nacional.| Foto: EFE/ Armando Sartorotti

Institutos de pesquisa no Uruguai dão conta de que o segundo turno presidencial no país contará com as presenças dos candidatos Yamandú Orsi, do partido Frente Ampla (coalizão de esquerda e centro-esquerda) e Álvaro Delgado, do Partido Nacional (de centro-direita e candidato governista ao Executivo). Quase 90% dos eleitores aptos a voto foram às urnas, que fecharam às 19h30 deste domingo.

Yamandú Orsi, apadrinhado político de José “Pepe” Mujica, lidera as pesquisas de boca de urna com 44% das intenções de voto. Álvaro Delgado, candidato da situação e apoiado pelo atual presidente, Luis Lacalle Pou, aparece com 27%. Em terceiro, Andrés Ojeda, do centrista Partido Colorado, tem 16% dos votos.

Caso seja eleito em segundo turno daqui um mês, no dia 24 de novembro, o candidato apoiado por Mujica recolocará a esquerdista Frente Ampla de volta ao poder após cinco anos. A coalizão governou o Uruguai entre os anos de 2005 e 2020, com dois mandatos de Tabaré Vázquez e um do próprio José Mujica.

Além de eleger o chefe do Executivo, os cerca de 2,7 milhões de eleitores aptos a voto também foram questionados sobre duas propostas de mudanças na Constituição do país , a principal delas referente à reforma na aposentadoria, que prevê o fim da previdência privada, tema que vem sendo protagonista nas eleições deste ano.

Além disso, outro plebiscito foi votado neste domingo, que legisla sobre a permissão para que operações de busca, apreensão e prisão sejam realizadas em domicílios no período noturno, prática proibida pela Carta Magna uruguaia. Segundo os institutos de pesquisa, muito provavelmente nenhuma das duas medidas será aprovada, já que não chegarão a atingir 50% dos votos necessários.

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