O Uruguai autorizou duas empresas a produzir um total de 4 toneladas de maconha anualmente e distribuir o produto em farmácias a partir de meados de 2016, em uma decisão tomada dois anos após a aprovação da lei inovadora que legaliza o comércio de cannabis no país, disse o governo uruguaio nesta quinta-feira (1º).
Embora a legislação promovida pelo ex-presidente José Mujica tenha sido aprovada em 2013, a implementação tem sido gradual e começou com a autorização dos clubes de fumantes e cultivo doméstico de até seis plantas.
“Foram apresentadas 22 propostas... e duas licenças para a produção e distribuição foram concedidas”, disse o presidente da Junta Nacional de Drogas, Juan Andrés Roballo.
As empresas escolhidas Iccorp e Symbiosys, com capital uruguaio e estrangeiro, poderão produzir maconha em um local vigiado pelo governo. O produto será vendido em farmácias “em um prazo de no mínimo oito meses”, disse Roballo.
Usuários cadastrados pelo governo poderão adquirir nas farmácias até 40 gramas de maconha mensalmente a um preço de referência de um dólar por grama, para competir com o mercado informal.
A iniciativa uruguaia, que gerou atenção no mundo, pretende ser uma alternativa às políticas repressivas para combater o tráfico de drogas e reduzir o uso de drogas entre as pessoas.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026