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Energia nuclear

Usina de Fukushimatem segundo vazamento

Foto do dia 12 de junho mostra trabalhador na usina de Fukushima, que registrou novo vazamento radioativo ontem | Noboru Hashimoto/Efe
Foto do dia 12 de junho mostra trabalhador na usina de Fukushima, que registrou novo vazamento radioativo ontem (Foto: Noboru Hashimoto/Efe)

A usina nuclear de Fu­­kushi­­ma, no Japão, registrou ontem um vazamento de 360 litros de água radioativa em uma das unidades da planta. É o segundo escape de líquido contaminado em um mês na usina, que foi parcialmente destruída após o terremoto de 2011. Segundo a Tokyo Electric Power Company (Tepco), controladora da unidade, a água caiu na área que protege o sistema de dessalinização da usina, que retira o sal da água do mar para resfriar os reatores. A empresa diz que o vazamento não deixou a área e foi contido pelos operários.

Os níveis de radioatividade ao redor dos postos de controle não registraram mudanças significativas. As causas ainda são desconhecidas, mas são investigadas pela Tepco. Nos últimos meses, a empresa é duramente criticada por não conseguir conter os vazamentos em tanques e outras partes da usina.

No dia 5, o operador informou que houve um vazamento de água contaminada de um dos tanques circulares de resfriamento da planta, que ficam ao lado dos reatores. A falha foi confirmada após a Tepco detectar no início da semana um aumento das quantidades de césio radioativo no solo.

Desde o terremoto que danificou a estrutura da usina, a controladora tenta ajustar a temperatura dos reatores, que sofreram vazamento após o abalo sísmico. No entanto, é constante o número de vazamentos nos reservatórios que abrigam a água contaminada usada para resfriar as pilhas nucleares.

Acidente

O acidente nuclear na usina japonesa foi o mais grave desde a destruição da usina de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. O terremoto e o tsunami destruíram os geradores de emergência e o sistema de refrigeração. Dos quatro reatores, três foram prejudicados. O acidente provocou vazamento de material radioativo no solo e no lençol freático da região. Em virtude da explosão, cerca de 160 mil pessoas foram desalojadas da região, sem previsão de volta.

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