Subiu para 15 o número de mortes em um ataque à bomba nesta quinta-feira (3) na Somália. O coronel Abdilahi Hassan Barise, um porta-voz policial disse que os ministros da Educação, Educação Superior e da Saúde estavam entre os mortos. A violência ocorreu durante uma cerimônia de graduação em uma universidade. O evento, em um hotel da capital Mogadiscio, marcava a graduação de alunos de Medicina, Ciências da Computação e Engenharia. O ataque levou a novas dúvidas sobre a capacidade de o fraco governo local controlar mesmo a pequena área da capital somali.
"O que aconteceu hoje é um desastre nacional", afirmou o ministro da Informação, Dahir Mohamud Gelle, confirmando as mortes das autoridades. Os ministros de Esportes e Turismo ficaram feridos. Dos três ministros mortos, havia uma mulher, a titular da Saúde, Qamar Aden Ali. Os outros eram o ministro da Educação Superior, Ibrahim Hassan Adow, e da Educação, Ahmed Abdullahi Wayel.
Bashir Khalif, um repórter do serviço de rádio do governo somali informou que dois funcionários da imprensa também morreram na explosão, um repórter de rádio e um câmera. Dois outros jornalistas se feriram com gravidade, segundo ele.
Nenhum grupo até o momento reivindicou o atentado, realizado por um homem disfarçado com roupas de mulher. O principal suspeito é o grupo al-Shabab, que controla boa parte do país e tem vínculos com a Al-Qaeda.
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