Ataques israelenses contra militantes palestinos mataram três crianças e seu tio nesta terça-feira (22), além de deixar outros 13 integrantes da família feridos. Segundo a rede de televisão árabe Al Jazeera, outros quatro homens, todos combatentes das Brigadas Al-Quds - o braço armado da Jihad Islâmica - morreram num ataque posterior.
Os familiares jogavam futebol no quintal de trás da casa, localizada na parte leste da Faixa de Gaza, disseram funcionários palestinos. O exército israelense reconheceu que civis foram mortos, mas disse que o alvo eram militantes palestinos que lançaram vários morteiros contra Israel nesta manhã. Eles explodiram em áreas abertas, sem causar qualquer tipo de ferimentos. "Infelizmente, não-combatentes foram atingidos, mas isso é decorrente dos ataques do Hamas a partir de áreas civis", disseram os israelenses.
A tenente-coronel Avital Leibovich, porta-voz militar israelense disse que o exército não sabia que civis estavam na área no momento do ataque e destacou que Israel não deseja elevar as tensões e acredita que o Hamas também não tem essa intenção. "Nós nunca operamos quando civis são identificados", disse.
Em outro confronto, Israel lançou um ataque aéreo contra um grupo de militantes que se preparava para lançar morteiros. Um porta-voz da Jihad Islâmica disse que quatro militantes foram mortos e outro ficou ferido.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamim Netanyahu, emitiu um comunicado expressando pesar pelos civis atingidos e condenando o Hamas por usar áreas civis para lançar morteiros contra Israel. O Hamas ameaçou retaliar as mortes. "O crime brutal de hoje não ficará sem resposta da resistência", disse Ismail Radwan, porta-voz do Hamas, à Associated Press. "Israel está intensificando suas ações contra o nosso povo e o mundo todo deve mostrar sua responsabilidade em interromper esta intensificação". As informações são da Associated Press.
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