O papa Francisco conversa com jornalistas a bordo do avião papal, durante viagem à Mongólia| Foto: EFE/EPA/VATICAN MEDIA
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Durante o voo que decolou de Roma nesta quinta-feira (31) com destino à Mongólia, o papa Francisco abordou uma polêmica recente, relacionada às suas declarações divulgadas na semana passada pela revista jesuíta La Civiltà Cattolica. Nessas declarações, Francisco criticou a Igreja Católica nos Estados Unidos.

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Segundo a revista, em uma reunião privada com membros da Ordem dos Jesuítas realizada em 5 de agosto, Francisco, em resposta a um deles, criticou o que ele descreveu como um ambiente "reacionário" e “politicamente carregado” dentro da Igreja americana.

“Você verificou que a situação nos Estados Unidos não é fácil: existe uma atitude reacionária muito forte e organizada que estrutura um sentimento emocional de pertencimento. Quero lembrar a estas pessoas que o atraso é inútil, e é preciso entender que há uma correta evolução na compreensão das questões de fé e de moral”, disse ele.

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Questionado por jornalistas sobre como encarava as reações adversas à sua declaração, o líder da Igreja Católica reconheceu nesta quinta-feira que as suas palavras haviam causado “desconforto entre alguns”, mas enfatizou a importância de “seguir em frente”.

"Eles [os membros americanos da Igreja] ficaram chateados, mas vamos seguir em frente, seguir em frente", disse o papa aos repórteres.

Francisco chegou à Mongólia nesta sexta-feira (1º), tornando-se o primeiro pontífice a visitar o país.

Ele enviou uma "mensagem de paz" à China, vizinha da Mongólia, em mais um esforço de aproximação com Pequim. Segundo o Vaticano, o papa enviou um telegrama com "orações" e "desejos bons" ao ditador comunista da China, Xi Jinping.

"Assegurando minhas orações pelo bem-estar da nação, invoco sobre vocês todas as bênçãos divinas de unidade e paz", dizia o recado.

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