O Vaticano disse no sábado (26) que ainda não decidiu se tomará uma ação legal contra a mulher que se jogou sobre o papa Bento 16, e enfrenta pedidos de uma segurança mais eficiente para proteger o pontífice.
O papa parecia bem ao fazer sua aparição no sábado em sua janela acima da Praça de São Pedro para falar aos fiéis no dia após o Natal, feriado nacional na Itália.
O Vaticano afirmou que suas autoridades de Justiça vão decidir nos próximos dias que medidas tomar contra Susanna Maiolo, 25.
Maiolo chocou o mundo católico e a segurança do Vaticano ao saltar sobre uma barreira na basílica, avançar sobre o papa, agarrar suas roupas e o derrubar ao chão.
Normalmente os que cometem uma violação no Vaticano são entregues ao sistema judiciário italiano para ser instaurado um processo.
Mas Maiolo teria um histórico de doença mental e não está claro se ela tinha intenção de ferir o papa. Ela não estava armada e ele não ficou ferido.
Um porta-voz afirmou que a Justiça do Vaticano "é normalmente benevolente", sinalizando que Maiolo provavelmente receberá tratamento de longo prazo em uma instituição psiquiátrica italiana sem ser acusada.
Entretanto, a segurança do Vaticano está sendo julgada pela mídia e internamente pelo próprio Vaticano.
Fontes do Vaticano disseram que uma série de autoridades de alto escalão pediram reservadamente por o que uma delas chamou de "revisão detalhada" dos procedimentos de segurança que permitam que o papa mantenha contato com a público mas que reduzam os riscos.
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