O Vaticano assinou ontem o primeiro acordo com o Estado Palestino, marcando o reconhecimento do país pela Igreja Católica. O documento ainda pediu “decisões corajosas” para acabar com o conflito israelense-palestino e apoiar uma solução entre os dois Estados, e foi criticado por Israel.
Negociado por 15 anos, o acordo regulamenta e fomenta as atividades da Igreja Católica nas áreas controladas pela Autoridade Palestina. Na prática, o tratado representa mais um impulso aos esforços do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, em busca de reconhecimento internacional.
O chanceler palestino, Riad Al-Malki, disse esperar que o acordo ajude no reconhecimento do direito do povo palestino “à autodeterminação, liberdade e dignidade em um Estado independente, livre das algemas da ocupação”.
Em 2012, o Vaticano saudou a decisão da Assembleia Geral da ONU de aprovar a ANP como Estado observador não membro. Em fevereiro de 2013, utilizou pela primeira vez a expressão “Estado da Palestina”.
O acordo desagradou Israel, que o chamou de “um passo precipitado que danifica as perspectivas de avanço para um acordo de paz”. Em comunicado, Israel disse que o acordo poderá “criar problemas com suas futuras relações diplomáticas com o Vaticano”.
PT apresenta novo “PL da Censura” para regular redes após crescimento da direita nas urnas
Janjapalooza terá apoio de estatais e “cachês simbólicos” devem somar R$ 900 mil
Não há inflação baixa sem controle de gastos: Banco Central repete alerta a Lula
De 6×1 a 4×3: PEC da redução de jornada é populista e pode ser “armadilha” para o emprego
Deixe sua opinião