O Vaticano condenou ontem a morte da americana Brittany Maynard, jovem de 29 anos que sofria de um tipo agressivo de câncer no cérebro e que pôs fim à própria vida no último sábado. "Nós não julgamos as pessoas, mas o gesto em si é condenável", disse o monsenhor Ignácio Carrasco de Paula, presidente da Academia Pontifícia para a Vida, à agência de notícias Ansa. "Suicidar-se nunca é algo bom. A dignidade não é colocar fim à própria vida", disse. A jovem realizou um suicídio assistido, por meio de medicamentos, em sua casa em Portland, no Oregon (EUA) - um dos cinco estados americanos em que a ação é considerada legal. Em janeiro, Brittany foi ao médico por causa das fortes dores de cabeça que sentia. Ela foi diagnosticada com um tumor cerebral e informada que lhe restavam poucos meses de vida.

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