Cidade do Vaticano - O jornal vaticano LOsservatore Romano criticou a decisão do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de pôr fim às restrições impostas ao financiamento público de pesquisas com células-tronco embrionárias no país. Em um artigo que será veiculado em sua edição de hoje, mas que foi antecipado à imprensa, a publicação afirma que "o embrião é um sujeito em seu significado ontológico", e que "é sobre este pensamento que se funda uma real democracia".
Segundo o jornal, "o reconhecimento da dignidade pessoal deve ser estendido a todas as fases da existência". Nos últimos oito anos, durante o governo de George W. Bush, estudos e pesquisas só podiam receber dinheiro público se usassem células-tronco embrionárias produzidas antes de 9 de agosto de 2001.
A postura de Obama de liberar as pesquisas com células-tronco embrionárias foi contestada por bispos católicos norte-americanos, para os quais a decisão representa a "triste vitória da política sobre a ciência e a ética" e é uma ação "moralmente equivocada", que estimula a "destruição de vidas humanas inocentes".
Em seu artigo, que é assinado pelo diretor do Centro de Bioética da Universidade Católica de Roma, Adriano Pessina, o LOsservatore Romano diz estar de acordo com as posições da Igreja dos Estados Unidos.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano