O Vaticano definiu nesta segunda-feira (7) um plano de auxílio de 800 mil euros (aproximadamente R$ 3,4 milhões) para migrantes que tenham sido forçados a deixar a Venezuela e ir para outros países da região.
O projeto, chamado "Pontes de Solidariedade", inclui a ação de conferências episcopais da América Latina: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai e Peru.
Leia também: O drama dos venezuelanos no Brasil
A iniciativa é coordenada pelo Dicastério da Santa Sé para Desenvolvimento Humano Integral, segundo a agência de notícias internacionais Ansa. "O projeto nasceu para dar respostas concretas aos desafios postos pela emergência da migração em massa de venezuelanos", explicou o superior-geral da Companhia de Jesus, Arturo Sosa.
De acordo com ele, o objetivo é "acolher, proteger, promover e integrar os venezuelanos obrigados a emigrar, em todas as fases de seu deslocamento, até o eventual retorno à pátria". O plano de ação é de dois anos.
Entre as ações previstas pelo programa estão alimentação, assistência médica e jurídica, alojamento e trabalho. "Será uma rede aberta a todas as pessoas em dificuldade, não apenas aos venezuelanos", ressaltou Sosa.
Caritas
As ações serão realizadas pelas pastorais dos migrantes e pela Cáritas, entidades que já atuam na assistência a refugiados no País. Apenas o Brasil já recebeu cerca de 90 mil venezuelanos, principalmente pelo Estado de Roraima.
Leia também: Todos os dias 800 venezuelanos cruzam a fronteira para o Brasil
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.