A operação denominada "top kill" para conter o vazamento de petróleo no Golfo do México fracassou e autoridades norte-americanas já admitem que o óleo continuará fluindo do fundo do oceano pelo menos até agosto. O governo acrescenta estar "preparado para o pior", no que já é considerado o maior desastre ecológico da história dos Estados Unidos.

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A crise atinge diretamente o presidente dos EUA, Barack Obama, que vem sendo acusado de lentidão e mau gerenciamento do processo para eliminar o vazamento. Um parlamentar da oposição já classificou como crime o incidente e a popularidade do líder dos EUA começou a cair.

No início, apenas republicanos comparavam o vazamento ao Katrina. Ontem, até articulistas do "New York Times", próximo do Partido Democrata, diziam que o episódio será para Obama o equivalente do que foi para seu antecessor, George W. Bush, o furacão que arrasou New Orleans em 2005. Comunidades na costa de estados pobres, como Lousiana, foram afetadas.

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Uma medida de curto e outra de longo prazo começaram a ser implementadas ontem pela British Petroleum (BP), responsável pelo poço, depois de o procedimento de injetar lama no vazamento ter fracassado. A ação imediata visa a colocar uma capa de contenção sobre o vazamento e, por meio de mangueiras gigantes, levar o petróleo para superfície, onde seria recolhido.

No entanto, a BP já tentou utilizar a capa logo após a explosão da plataforma que causou o vazamento e provocou a morte de 11 pessoas em 20 de abril. Segundo a empresa, desta vez pode ser diferente, pois eles teriam corrigido alguns erros que provocaram o fracasso na primeira tentativa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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