Técnicos noruegueses desativaram neste sábado um reator nuclear de pesquisa após a detecção de um vazamento radioativo, informou a agência de proteção radioativa da Noruegua em um comunicado. O vazamento aconteceu por volta das 3h (22h de sexta-feira em Brasília), no reator de pesquisa nuclear do Instituto de Engenharia Energética (IFE, na sigla norueguesa), em Kjeller, cerca de 20 quilômetros a nordeste de Oslo, a capital norueguesa.
O reator, que é utilizado em pesquisas e experimentos científicos, foi desativado temporariamente após a detecção de níveis de radiação superiores aos considerados normais em um recinto de aço anexo, informou o organismo.
A unidade de processamento, de 40 anos, gera até 2 megawatts de energia, o que equivale a menos de 1% da capacidade geradora de uma usina nuclear comum.
"O reator foi desativado imediatamente. Não foram detectados níveis de radiação superiores aos normais no exterior do recinto de aço", destacou a agência em um comunicado.
O órgão disse que uma "deficiência de combustível e um vazamento em um circuito primário" provavelmente foram as causas do problema. O chefe de segurança do IFE, Atle Valseth, disse à agência "Ntb" que, possivelmente, uma rachadura nos dutos que recobrem os canos de combustível permitiu a entrada de água de refrigeração na câmara de aço onde é medida a radiação.
Apesar de tudo, a situação é estável e está sob controle, disse o IFE. A Noruega não tem usinas nucleares, apenas dois reatores de pesquisa.
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
BC dá “puxão de orelha” no governo Lula e cobra compromisso com ajuste fiscal
Comparada ao grande porrete americano, caneta de Moraes é um graveto seco
Maduro abranda discurso contra os EUA e defende “novo começo” após vitória de Trump
Deixe sua opinião