Técnicos britânicos conseguiram controlar parcialmente o vazamento de petróleo do Golfo do México, mas pesquisadores americanos revelam outra descoberta que pode ser trágica.
Cientistas a bordo de um navio de pesquisas da Universidade da Geórgia afirmam terem detectado gigantescas manchas de petróleo submersas a grandes profundidades no Golfo do México. Uma delas teria 16 quilômetros de comprimento por 5 de largura.
Se a medição inicial for confirmada, dizem os cientistas, seria um indício de que o vazamento de petróleo teria dimensões muito maiores do que calculam o governo Obama e a empresa responsável, a British Petroleum.
Oficialmente, o vazamento é de quatro milhões de litros de petróleo por dia. Com a confirmação da descoberta, o vazamento subiria para 13 milhões de litros por dia.
Os cientistas temem que o petróleo possa reduzir drasticamente o oxigênio na água, o que colocaria em risco a vida marinha. Mas, oficialmente, ainda é pequeno o impacto ambiental do acidente, causado pela explosão de uma plataforma submarina no dia 20 de abril.
No fim de semana, veio a primeira notícia animadora: depois de quase um mês de tentativas fracassadas, a British Petroleum conseguiu instalar um tubo para aspirar parte do petróleo que está vazando no fundo do mar.
O tubo de metal tem 10 centímetros de diâmetro e foi inserido na manilha de 53 centímetros pela qual o petróleo está vazando. O óleo seria bombeado para um navio tanque. É uma solução parcial, porque o tubo não tem capacidade para sugar todo o óleo.
A solução definitiva virá em 10 dias, quando a empresa planeja injetar toneladas de lama para fechar o poço.
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