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Como foi a ação dos terroristas, segundo relatos da polícia, de testemunhas e de outras autoridades francesas.

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INFOGRÁFICO: Veja mapa da região

- Dois homens chegaram ao prédio do jornal francês "Charlie Hebdo" por volta das 11h30 no horário local (8h30 de Brasília) em um carro Citroen preto.

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- Corinne Rey, uma cartunista conhecida como Coco, disse que foi forçada a deixar os homens entrarem na sede.

- Os atiradores mataram uma pessoa na recepção.

- Eles se dirigiram ao andar da redação, onde os profissionais participavam de uma reunião editorial semanal. Existe a crença de que os atiradores sabiam que a reunião estava acontecendo naquele momento. Eles se dirigiram diretamente ao diretor editorial do "Charlie Hebdo", Stephane Charbonnier, conhecido como Charb, matando primeiro a ele e ao policial que lhe fazia guarda.

- Os atiradores abriram fogo usando fuzis AK-47. Eles bradaram "Allahu akbar" (Deus é o maior, em árabe) e disseram que estavam "vingando o profeta [Maomé].

- No total, foram mortos dentro do prédio a recepcionista, oito jornalistas, um convidado e o policial que fazia guarda.

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- Cinco profissionais da publicação foram identificados até agora: o diretor editorial Stéphane Charbonnier, o economista, escritor e editor-adjunto Bernard Maris e mais três cartunistas (Jean Cabu, Georges Wolinski e Bernard Verlhac, conhecido como Tignous).

- Os terroristas voltaram para o Citroen, matando mais um policial durante a fuga - ele foi atingido na cabeça.

Porte de Pantin

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