O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse na terça-feira que seu país vai abandonar a Corte Interamericana de Direitos Humanos, órgão que governos esquerdistas latino-americanos frequentemente acusam de estar a serviço dos interesses dos EUA.
Chávez disse que tomou essa decisão "por dignidade". "E os acusamos perante o mundo de serem indignos de se chamarem de um grupo de direitos humanos", acrescentou o presidente durante uma cerimônia militar.
Recentemente, a corte determinou que a Venezuela violou os direitos de um homem colocado em condições carcerárias precárias, após ser condenado por atentados contra instalações diplomáticas da Espanha e da Colômbia em Caracas.
Esse acusado, chamado Raúl Diaz, foi condenado a nove anos de prisão, mas fugiu para os EUA depois de obter a liberdade condicional, disse a chancelaria venezuelana em nota.
O tribunal interamericano, que é parte da Organização dos Estados Americanos (OEA) e funciona na Costa Rica, já analisou vários casos contra a Venezuela neste 13 anos do governo de Chávez.
Meses atrás, Chávez encarregou um conselho formado por aliados de avaliar se a Venezuela deveria ou não continuar integrada ao tribunal.
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