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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, aceitou ontem a sugestão de comissão de ministros das Relações Exteriores da União das Nações Sul-americanas (Unasul) de criar um conselho de direitos humanos no país.

"Uma recomendação ao presidente Maduro foi a criação de um escritório, de um órgão de direitos humanos que dependa diretamente do Executivo nacional", disse em discurso televisionado o vice-presidente do país, Jorge Arreaza.

Esta é a primeira das recomendações da Unasul feitas a Maduro reveladas publicamente, enquanto se espera um relatório da comissão de chanceleres. "O presidente, em diálogo com a chanceler María Angela Holguín, da Colômbia (...) imediatamente aceitou essa sugestão, assim como aceitou outras", afirmou Arreaza.

Segundo o vice-presidente, o conselho receberia as denúncias de violações dos direitos humanos. O organismo será composto por representantes da comunidade, ONGs e outros órgãos de defesa dos direitos humanos.

A delegação dos ministros da Unasul – integrada por 12 países da região – visitou Caracas na terça e quarta-feira para se inteirar sobre a situação política e social no país. A comissão conseguiu se reunir com quase todos os atores políticos venezuelanos, desde o presidente Maduro, passando por líderes opositores, personalidades religiosas e até estudantes, um setor considerado radical por inicialmente se opor a qualquer diálogo com o governo.

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