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Produtos à venda no mercado Quinta Crespo, em 23 de setembro de 2022, em Caracas, capital da Venezuela. A moeda venezuelana, o bolívar, perdeu quase metade do seu valor no primeiro ano de circulação após a última reconversão monetária.
Produtos à venda no mercado Quinta Crespo, em 23 de setembro de 2022, em Caracas, capital da Venezuela. A moeda venezuelana, o bolívar, perdeu quase metade do seu valor no primeiro ano de circulação após a última reconversão monetária.| Foto: EFE/Rayner Pena R.

A Venezuela acumulou, entre janeiro e outubro deste ano, uma inflação de 142,6%, de acordo com estimativas divulgadas nesta segunda-feira pelo Observatório Venezuelano de Finanças (OVF), entidade formada por ex-deputados e especialistas econômicos.

Segundo a OVF, a inflação em outubro foi de 14,5%, mais que o dobro da registrada pelo Banco Central (BCV), que na última sexta-feira concluiu que a taxa seria de 6,2%.

O Observatório disse que as maiores altas no mês passado foram de gás doméstico (56%), água e limpeza urbana (27%), telefonia fixa (19%), telefonia móvel (19,5%), serviço de internet (11%) e transporte terrestre (8,2%).

"A dinâmica dos aumentos de preços excede em muito o ajuste do bolívar (a moeda local) em relação ao dólar, o que corresponde claramente a um problema de supervalorização ou defasagem da taxa de câmbio. Em outras palavras, os bens importados são mais baratos do que os produzidos internamente", diz o relatório.

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