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Alemanha pede que Venezuela respeite os direitos humanos e liberte os presos políticos
O chanceler federal alemão, Olaf Scholz| Foto: EFE/EPA/CLEMENS BILAN

O governo da Alemanha solicitou ao regime da Venezuela o respeito pelos direitos humanos e a libertação de todos os presos políticos que atualmente cumprem pena de forma arbitrária no país.

O apelo foi feito nesta segunda-feira (16) pela porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Alemanha, Kathrin Deschauer, durante uma coletiva de imprensa na capital do país europeu, Berlim. O posicionamento alemão ocorre horas após a prisão de dois cidadãos espanhóis, três norte-americanos e um da República Tcheca, acusados de envolvimento em um suposto complô para assassinar o ditador venezuelano, Nicolás Maduro.

"A Alemanha está acompanhando a situação com atenção e estamos preocupados", afirmou Deschauer. Ela ressaltou que a posição do governo alemão é clara: "Demandamos a libertação de todos os presos políticos e de todos os detidos de forma arbitrária. As forças de segurança venezuelanas devem respeitar os direitos humanos", frisou. O governo alemão também se uniu a outras nações europeias que recentemente emitiram alertas para seus cidadãos sobre a segurança no território venezuelano.

Em relação aos cidadãos alemães que ainda estão em território venezuelano, o Ministério de Relações Exteriores da Alemanha reforçou a recomendação de evitar grandes aglomerações e protestos. Além disso, foi emitido um aviso específico para que alemães não viajem às áreas próximas das fronteiras do país com Brasil e Colômbia, devido ao aumento da criminalidade e instabilidade nessas regiões.

A crescente repressão política na Venezuela tem chamado a atenção de governos europeus, que têm manifestado preocupação com as violações de direitos humanos no país.

Outros países europeus também demonstraram apreensão com a deterioração da segurança na Venezuela. No domingo, o governo francês emitiu um comunicado recomendando que seus cidadãos evitem viagens ao país sul-americano, exceto em casos de extrema necessidade. Para aqueles que já estão em território venezuelano, o alerta é claro: evitar qualquer tipo de manifestação ou evento de natureza política.

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