![Venezuela barra Nelson Jobim e TSE desiste de observação nas eleições do país Nelson Jobim teve nome declinado por Carcas como observador-chefe da Unasul nas eleições do país | HUGO HARADA/HUGO HARADA](https://media.gazetadopovo.com.br/2015/10/14119299-keoe-u101900429015reg-1024x685-1.0.2040083831-gpLarge.jpg)
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) informou nesta terça-feira (20) que não vai participar mais da missão de observação da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) nas eleições parlamentares da Venezuela, em dezembro.
Maduro pede que empresário venezuelano seja processado por suposto boato sobre FMI
![](/ra/media/Pub/GP/p4/2015/10/19/Mundo/Imagens/Cortadas/O-presidente-Rafael-Correa_Nicolas-Maduro_visita-Equador-_21092015_011-kB9H-U1018918075568cB-1024x683@GP-Web.jpg)
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu que medidas legais sejam tomadas contra o empresário venezuelano bilionário Lorenzo Mendoza em razão de um telefonema que aventa a possibilidade de um pacote de socorro econômico para a economia fragilizada do país.
Leia a matéria completaA decisão é tomada após o governo do presidente Nicolás Maduro vetar a participação do ex-presidente do tribunal Nelson Jobim na missão. O veto foi noticiado nesta segunda (19) pelo jornal Folha de S.Paulo.
Em nota oficial, o TSE disse ter buscado contribuir para que a missão de observadores fizesse “um trabalho de observação objetivo, imparcial e abrangente” e que, por isso, sugeriu à presidente Dilma Rousseff o nome de Nelson Jobim.
“Embora o candidato brasileiro tenha angariado amplo apoio entre os Estados-Membros, foi preterido na escolha final para a chefia da missão por suposto veto das autoridades venezuelanas”, disse o tribunal.
O órgão eleitoral brasileiro disse ainda que tentou participar de uma aliança com o Conselho Nacional Eleitoral do país, mas que não foi possível diante da falta de resposta da autarquia venezuelana.
“A demora do órgão eleitoral venezuelano em pronunciar-se sobre a versão revista do acordo fez com que a missão não pudesse acompanhar a auditoria do sistema eletrônico de votação e tampouco iniciar a avaliação da observância da equidade na contenda eleitoral, o que, a menos de dois meses das eleições, inviabiliza uma observação adequada”.
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