Nova Iorque A Assembléia Geral das Nações Unidas renovará hoje, em votação, cinco das dez cadeiras não-permanentes do Conselho de Segurança da organização. A principal disputa envolve a Venezuela e a Guatemala, que querem substituir a Argentina numa das cadeiras reservadas à América Latina.
A votação será um teste para a influência internacional do presidente venezuelano, Hugo Chávez, que aproveita as receitas do petróleo para oferecer ajuda a vários países a fim conquistar votos e fazer frente à Guatemala, cuja candidatura é apoiada pelos Estados Unidos.
Os programas de ajuda internacional dos EUA e da Venezuela representam uma disputa por influência na América Latina e no Caribe. Chávez, acusado pela oposição de excesso de generosidade, afirma que seus programas são uma ajuda modesta a nações que, segundo ele, sofrem com o domínio norte-americano.
Desde o início de 2005, a Venezuela já ofereceu pelo menos US$ 1,1 bilhão a países da América Latina e do Caribe na forma de empréstimos, doações e ajuda financeira. Os EUA, cuja economia é nove vezes maior que a da Venezuela, reservaram US$ 3,3 bilhões para a ajuda financeira e de desenvolvimento à região em 2005 e 2006, segundo o Departamento de Estado.
Tanto a Venezuela quanto a Guatemala dizem contar com apoio majoritário entre os 192 membros da Assembléia Geral. São necessários dois terços do votos para vencer a eleição.
Rotatividade
Dez das 15 cadeiras do Conselho de Segurança são ocupadas pelos grupos regionais por períodos de dois anos. A cada ano, metade delas é renovada. As outras cinco cadeiras pertencem aos membros permanentes, com poder de veto: Grã-Bretanha, China, França, Rússia e EUA.
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