![Venezuela busca aliados para acelerar entrada nos Brics durante viagem à Rússia Ditador Nicolás Maduro: representantes do regime se reuniram com diversos líderes socialistas na Rússia a fim de obter apoio](https://media.gazetadopovo.com.br/2024/04/05164301/026151d17957d9ceed0b573714150d75d6b0411bw-960x540.jpg)
O regime da Venezuela afirmou que está tentando acelerar sua entrada como membro pleno no grupo de economias emergentes Brics em meio à participação do ministro das Relações Exteriores do país, Yván Gil, na reunião dos chanceleres do bloco, realizada nesta segunda-feira (10), na cidade de Nizhny Novgorod, na Rússia.
“Nesta reunião do bloco, a Venezuela está participando com o objetivo de acelerar sua entrada como membro pleno, considerando suas forças energéticas e sua localização estratégica no continente americano”, informou um comunicado oficial do regime de Nicolás Maduro.
Paralelamente a esse encontro, Gil teve conversas com os ministros das Relações Exteriores de Cuba, África do Sul e Belarus, Bruno Rodríguez, Naledi Pandor e Sergei Fyodorovich Aleinik, respectivamente, e com representantes dos governos de Índia e Emirados Árabes Unidos.
“Viemos com as instruções do presidente [ditador] Nicolás Maduro para trazer as contribuições da Venezuela a essa organização (...) para compartilhar nossa experiência”, disse o chanceler venezuelano em um vídeo postado na rede social X.
Em agosto do ano passado, o grupo concordou com a adesão de Argentina, Arábia Saudita, Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Irã, mas o primeiro desistiu após a vitória de Javier Milei nas eleições presidenciais de novembro.
Outros países expressaram o desejo de entrar para o clube, incluindo Bolívia, Cuba, Honduras e Venezuela.
A Venezuela reiterou também na Rússia o interesse em fazer parte do Novo Banco de Desenvolvimento do Brics, que é comandado pela ex-presidente do Brasil
Dilma Rousseff.
O interesse da ditadura de Maduro em integrar o grupo cresce à medida que as eleições nacionais se aproximam, em 28 de julho. (Com Agência EFE)
Deixe sua opinião