O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro| Foto: EFE/Miguel Gutiérrez
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O regime venezuelano “exigiu” na sexta-feira (15) que David Cameron, ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, “retire suas mãos da América Latina” e cuide de seus "próprios assuntos", após ele se posicionar sobre o encontro que ocorreu entre a Venezuela e a Guiana nesta quinta-feira (14) em São Vicente e Granadinas.

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Quem deu tais declarações sobre Cameron foi Yván Gil, ministro das Relações Exteriores do regime chavista, por meio de sua conta no X (antigo Twitter).

Gil ainda afirmou que a “atitude imperialista e colonialista” do Reino Unido foi responsável pelo que chamou de “roubo da Guiana Essequiba” (como a Venezuela chama o Essequibo) em 1899, quando um laudo arbitral internacional concedeu o território à então Guiana Britânica.

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A Venezuela considera o laudo arbitral nulo e assinou o Acordo de Genebra de 1966 com o Reino Unido, que prevê uma “solução pacífica e negociada” para a disputa, que ficou ainda mais intensa depois que a regime de Nicolás Maduro realizou um referendo unilateral no último dia 3 para anexar a região e ordenou a criação de uma divisão militar em uma província que faz fronteira com Essequibo.

Maduro e o presidente da Guiana, Irfaan Ali, se reuniram na quinta-feira no país caribenho de São Vicente e Granadinas onde se comprometeram a “não se ameaçarem mutuamente ou usarem a força em relação a Essequibo”. Eles também concordaram em buscar um “diálogo direto”, “sem interferência de terceiros”.

Essequibo é uma área de quase 160 mil quilômetros quadrados, rica em recursos naturais, que corresponde a cerca de 70% do território da Guiana. (Com Agência EFE)

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]