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Forças venezuelanas fazem a guarda na região de fronteira com a Colômbia no estado de Táchira | STRINGER/VENEZUELA/REUTERS
Forças venezuelanas fazem a guarda na região de fronteira com a Colômbia no estado de Táchira| Foto: STRINGER/VENEZUELA/REUTERS

A Venezuela já deportou quase 800 colombianos ilegais após decretar estado de exceção em seis municípios do estado de Táchira, na fronteira com a Colômbia, na última sexta-feira (21).

Venezuela ordena fechamento de fronteira com a Colômbia por três dias

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou no final da quarta-feira (19) que duas passagens de fronteira com a Colômbia fossem fechadas durante três dias após um tiroteio que deixou três soldados feridos.

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De acordo com o jornal “El Tiempo”, a situação dos colombianos na região deteriorou-se, marcada pelas ações repressivas das autoridades venezuelanos.

“Até o momento 791 cidadãos foram transferidos ao consulado geral colombiano, sem nenhum tipo de atropelos ou violência”, disse o governador do estado de Táchira,José Vielma Mora, ao canal governamental VTV.

Segundo o “El Tiempo”, outros ilegais decidiram voltar voluntariamente por temor das forças de segurança da Venezuela. Cerca de 200 deportados chegaram a um centro de imigração em Cúcuta apenas com a roupa do corpo.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, decidiu adotar a medida de exceção após um ataque armado de desconhecidos que feriu três militares e um civil venezuelanos, que realizavam uma operação contra o contrabando na cidade de San Antonio del Táchira.

Até sábado, Mora, encarregado de coordenar as medidas do estado de exceção, havia reportado 185 deportações e a captura de oito supostos paramilitares, um dos quais estaria envolvido no ataque.

Segundo Maduro, estas ações buscam extirpar grupos paramilitares provenientes da Colômbia, vinculados ao intenso contrabando fronteiriço e a um plano de desestabilização política.

O estado de exceção, que poderá ser prorrogado por outros 60 dias, proíbe o porte de armas e permite às autoridades realizar buscas e interceptar comunicações privadas sem ordem judicial.

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