País vai pagar por remoção de silicones
Agência Estado
A ministra da Saúde da Venezuela, Eugenia Sader, disse que mulheres com implantes mamários da companhia francesa Poly Implant Prothese (PIP) podem ir a hospitais que realizam cirurgias plásticas a fim de removê-los gratuitamente, de acordo com a agência de notícias estatal AVN.
Sader afirmou na terça-feira que o procedimento gratuito será simplesmente para remover o implante, não para substituí-lo. "Os pacientes estão correndo um risco", disse.
O sistema de saúde da França recomendou que mulheres com implantes da PIP tenham eles substituídos, e concordou em pagar pelas cirurgias. No Brasil e na Argentina, no entanto, as autoridades de saúde apenas recomendaram avaliações.
Não se sabe ao certo quantas mulheres têm implantes da PIP na Venezuela, onde a cirurgia para o aumento dos seios é bastante popular e médicos dizem que os implantes franceses costumavam ser amplamente usados.
Estima-se que entre 35 mil e 40 mil mulheres no país façam cirurgia para aumento dos seios a cada ano.
A Venezuela está a caminho de estabelecer um novo recorde em sua taxa de homicídios e deve permanecer como o país mais violento da América do Sul, segundo dados divulgados por uma entidade que monitora o problema. O Observatório Venezuelano da Violência afirmou que 19.336 pessoas foram assassinadas em 2011, uma média de 53 pessoas por dia, em um país de 29 milhões de habitantes.
"Nós precisamos informar a nação que 2011 terminará como o ano mais violento na história nacional", afirmou o grupo em comunicado à imprensa. Os dados do grupo indicam que a taxa de homicídios subiu para 67 por 100 mil habitantes em 2011, constituindo um nível "epidêmico" de violência.
Os crimes violentos são a principal preocupação, tanto para os venezuelanos temerosos quanto para o governo do presidente esquerdista Hugo Chávez, que fornece apenas dados limitados sobre crimes do tipo.
Em fevereiro, o ministro do Interior admitiu que a taxa de homicídios subiu para 48 homicídios por 100 mil habitantes em 2010, mas não deu um número preciso, dizendo apenas que era de em torno de 14 mil homicídios naquele ano.
A taxa de homicídios na Venezuela em 2010 e 2011 é a mais alta na América do Sul, segundo dados do governo. A taxa de homicídios ultrapassa a da vizinha Colômbia, que tem 32 homicídios por 100 mil habitantes, e do México, com 14 homicídios por 100 mil habitantes.
A Colômbia enfrenta as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o México sofre com uma sangrenta guerra entre cartéis do narcotráfico.
A pequena nação de Honduras, na América Central, deve ficar com a mais alta taxa de homicídios no mundo em 2011, com 86 mortes por 100 mil habitantes, informou em novembro o Observatório Violência em Tegucigalpa, um grupo de monitoramento apoiado pela ONU.
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