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O Ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, durante apresentação na Colômbia em maio
O Ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, durante apresentação na Colômbia em maio| Foto: EFE/Miguel Gutiérrez

O ministro da Defesa do regime venezuelano, Vladimir Padrino López, pediu nesta terça-feira (12) que a comunidade internacional comece a rejeitar as sanções impostas em grande parte pelos Estados Unidos e por países da União Europeia (UE) à Venezuela.

Padrino López classificou as sanções impostas ao país sul-americano como "bárbaras" e afirmou que elas representam uma forma de “ingerência, prepotência e supremacismo imperial”.

As sanções internacionais foram impostas ao regime venezuelano desde que Nicolás Maduro decidiu perpetrar o seu poder no país, perseguindo opositores e silenciando manifestações contra a ditadura chavista. Atualmente, Caracas afirma que tais sanções impostas ao regime têm prejudicado “gravemente a economia da Venezuela e o bem-estar de seu povo”.

Segundo o Observatório Venezuelano Antibloqueio, mais de US$ 22 bilhões de ativos venezuelanos estão bloqueados no sistema financeiro internacional devido às sanções internacionais.

Padrino López afirmou que as sanções são, na verdade, uma “violação dos direitos fundamentais do povo venezuelano” e que elas são uma forma dos demais países tentarem se “apossar dos recursos da Venezuela”.

Ele enfatizou a necessidade do mundo se unir em um “novo paradigma global baseado no respeito, complementaridade e solidariedade”, e pediu o fim por completo de todas as sanções impostas contra a Venezuela.

Membros do Exército Venezuelano também se pronunciaram recentemente sobre o tema, classificando como "anormal" o apoio de alguns países às sanções. Eles afirmaram que, com isso, o mundo deseja fomentar na Venezuela a “desobediência civil e a divisão na instituição militar”.

O ditador Maduro também tem enfatizado nas últimas semanas a necessidade de que haja um “consenso internacional em torno do repúdio às sanções e da demanda pelo seu levantamento”.

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, propôs ao seu homólogo americano, Joe Biden, que as sanções dos Estados Unidos contra a Venezuela fossem levantadas conforme avançassem as negociações para eleições no país em 2024, mas a ditadura de Maduro tem sabotado o processo com perseguição e inabilitação de opositores e manobras para tornar o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) mais subserviente ao chavismo. (Com Agência EFE)

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