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Exercícios

Venezuela e Rússia agendam manobras para final de novembro

O chefe da segurança russa Nikolai Patrushev (esq.), o embaixador russo na Venezuela Mikhail Orlovets (centro) e o general da CEO Jesus González González (dir.) anunciaram manobras militares conjuntas | Edwin Montilva / Reuters
O chefe da segurança russa Nikolai Patrushev (esq.), o embaixador russo na Venezuela Mikhail Orlovets (centro) e o general da CEO Jesus González González (dir.) anunciaram manobras militares conjuntas (Foto: Edwin Montilva / Reuters)

As manobras militares conjuntas da Venezuela e da Rússia no Caribe ocorrerão no final de novembro, disse nesta quinta-feira (16) o chefe do Comando Estratégico Operacional de Caracas (CEO), e não em meados do mês, como havia afirmado um oficial naval de alta patente.EUA e Colômbia manifestaram preocupação com os exercícios, a primeira incursão naval da Rússia ao Caribe desde o fim da Guerra Fria, e com a aproximação entre Caracas e Moscou de forma geral. A Venezuela argumenta que realiza treinamentos com diversos países e que a Rússia é uma nação amiga.

"Quatro barcos da frota russa vão estar no final do mês aqui perto do nosso país", disse o general Jesús González González, chefe do CEO.

Outro oficial havia dito em setembro que as manobras ocorreriam entre 10 e 14 de novembro.

O general González disse compreender as "expectativas a respeito da presença dos nossos irmãos russos aqui". "Mas, bem, são eles que agorinha estão nos fornecendo os materiais que de necessitamos para a nossa defesa", disse à saída de uma reunião com o secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev.

A visita russa ocorreria depois das cruciais eleições de governadores e prefeitos em que Chávez espera obter maioria, e pode coincidir com a visita à Venezuela do presidente russo, Dmitry Medvedev.

González disse ainda que, em vez de se preocupar com as manobras, a Colômbia e os EUA deveriam se empenhar em combater o problema da produção e consumo de drogas, respectivamente.

A Rússia deve enviar ao Caribe um dos maiores navios de combate do mundo, o cruzador nuclear Pedro, o Grande, e o seu destróier mais moderno, o "Almirante Chabanenko".

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