O ministro das Relações Exteriores venezuelano, Yván Gil| Foto: EFE/Miguel Gutierrez
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O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, exigiu nesta terça-feira (3) que os Estados Unidos “respeitem” a soberania do país, depois que o governo americano rejeitou o mandado de prisão expedido na segunda-feira (2) por um tribunal venezuelano especializado em crimes relacionados ao terrorismo, controlado pelo chavismo, contra o líder opositor Edmundo González Urrutia.

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“Os EUA deveriam se concentrar em seus problemas, que eles têm o suficiente, respeitar nosso país e nossa soberania. Continuaremos a avançar apesar de seu ódio e pretensões neocoloniais”, afirmou Gil em mensagem na plataforma Telegram, em resposta ao secretário de Estado assistente americano para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Brian A. Nichols, que criticou a medida da justiça venezuelana.

Segundo informações da Agência EFE, Nichols, por meio da rede social X, rejeitou o mandado de prisão contra Urrutia e disse que o líder opositor promoveu a “reconciliação nacional”.

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“Em vez de reconhecer sua derrota eleitoral e se preparar para uma transição pacífica na Venezuela, [o ditador do país, Nicolás] Maduro agora ordenou a prisão do líder democrático que o derrotou esmagadoramente nas urnas”, acrescentou.

Em resposta, o ministro das Relações Exteriores da Venezuela declarou que Nichols é cúmplice da “gangue criminosa que tentou incendiar o país depois de perder as eleições”, referindo-se à oposição.

“Agora ele está fazendo birra quando a justiça se refere aos organizadores da violência e do desrespeito aos poderes públicos”, acrescentou.

Nesta terça-feira, os EUA anunciaram que estão considerando que medidas tomar contra o regime venezuelano em retaliação ao mandado de prisão contra González.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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