O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, disse que “todos” os países reconhecem Maduro como presidente eleito| Foto: EFE/Mario Caicedo
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O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, chamou nesta terça-feira (27) os governos de Argentina, Chile, Equador, Peru e Uruguai de fantoches dos Estados Unidos, após questionarem a “reeleição” de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais de 28 de julho, cuja vitória foi acusada de fraudulenta pela oposição maioritária.

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“Vimos o governo fascista nazista de [Javier] Milei à frente desta situação. É um dos governos hostis, porque é um fantoche, é um governo pobre. Lamentamos muito que a Argentina esteja sofrendo essa situação", disse Gil em entrevista ao meio digital La Iguana, relacionado ao chavismo.

Ela considerou que o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, é um “lacaio” que lidera “um governo prostrado aos Estados Unidos”, enquanto em Peru e Equador “o fascismo penetrou” e hoje têm “governos submissos”.

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“São pessoas muito corajosas, muito valentes, mas exploradas, dominadas pela imposição, por governos que são um apêndice de ocupação do império americano, mas mais cedo ou mais tarde irão libertar-se”, disse.

Em relação ao Chile, disse que o governo esquerdista de Gabriel Boric é “uma vergonha”, após ter chegado ao poder “com a esperança de transformação da maioria”.

“O que fez foi validar o governo Pinochet, que viola direitos, vai contra a causa do povo, apoia genocídios, como o de governo nazifascista da Ucrânia”, expressou o chanceler em referência a Boric, que tem sido um duro crítico de Maduro, a quem acusa de cometer fraude nas eleições.

Questionado sobre o reconhecimento internacional de Maduro após as eleições, Gil alegou que “todos [os países] reconhecem Maduro como presidente eleito”, embora tenha dito que relativamente ao número de governos que “saudaram a vitória” do líder chavista, se trata de “mais de 60”, do total de 193 que compõem a Organização das Nações Unidas (ONU).

“Há uma alegria global generalizada pelo triunfo do presidente Nicolás Maduro, essa é uma realidade que ninguém pode esconder”, argumentou.

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A principal coligação da oposição afirma que seu candidato, Edmundo González, venceu as eleições presidenciais por ampla margem, com o aval de 83,5% dos registros eleitorais que recolheu, através de membros e testemunhas nas assembleias de voto, razão pela qual pede ao órgão eleitoral que publique os resultados desagregados para dissipar dúvidas, pedido que conta com o apoio da União Europeia e de mais de 20 países.