O ministro das Comunicações Andrés Izarra minimizou nesta terça-feira (7) as críticas feitas pela Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) sobre a situação da liberdade de expressão na Venezuela. Izarra acusou ainda os meios privados locais de serem os "maiores agressores" desse direito.
Em uma entrevista à estatal Venezolana de Televisión, Izarra qualificou as acusações da SIP como "infundadas" e disse que "a realidade os desmente". "Os maiores agressores da liberdade de expressão são esses meios privados que aparecem denunciando a Venezuela na SIP", assegurou o ministro.
Nesta segunda-feira (6), editores venezuelanos se mostraram preocupados com a situação da liberdade de imprensa no país, durante reunião da SIP em Madri. Segundo Izarra, existe a possibilidade de que "o povo revogue essas empresas midiáticas", e essa medida pode ser auxiliada pelo governo, relatou a Agencia Bolivariana de Noticias.
Durante o encerramento de sua assembléia, a SIP demonstrou preocupação por causa do aumento da violência contra os jornalistas em Bolívia, Equador, México e Venezuela.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, mantém uma relação tensa com a mídia, durante seus nove anos no poder. O governo sustenta que no país há plena liberdade de expressão, além de acusar a mídia local e a SIP de "cinismo". As informações são da Associated Press.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Deixe sua opinião