CARACAS - O ministro de Energia e Petróleo da Venezuela, Rafael Ramírez, negou nesta segunda-feira que seu país queira comprar um reator nuclear da Argentina e disse que seu governo está apenas buscando parceria de cooperação tecnológica em energia atômica.

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Ramírez fez a declaração após uma notícia publicada no domingo no jornal argentino Clarín dizendo que a Venezuela havia pedido que a Argentina avaliasse a possibilidade de vender um reator de potência média para instalá-lo no vale petrolífero do Orinoco.

A autoridade venezuelana explicou que as negociações entre a estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) e Argentina estavam dirigidas a "estudar e avaliar" a cooperação na área de energia nuclear.

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- Trata-se de intercâmbio de técnicos, trata-se de desenvolver estudos, mas não há um acordo concreto para aquisição de nenhum elemento que tenha a ver com a geração de energia atômica - disse Ramírez a jornalistas.

Segundo a matéria publicada pelo Clarín, a Venezuela usaria o reator, que está em fase de desenvolvimento, para diluir a densa reserva petroleira do Orinoco.

Hugo Chávez, um feroz crítico dos Estados Unidos, havia anunciado em maio sua intenção de desenvolver fontes alternativas de energia para seu país, possivelmente em parceria com Argentina e Brasil.