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A ditadura da Venezuela negou salvos-condutos para que seis opositores ao regime de Nicolás Maduro que estão desde março refugiados na Embaixada da Argentina em Caracas deixem o país.
A informação é do portal Infobae, que apontou que a ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino, vai fazer um protesto formal sobre o caso junto à Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e à Organização dos Estados Americanos (OEA).
“O governo pediu os salvos-condutos muitas vezes e sempre responderam com evasivas. Para nós, já está claro que a chancelaria da Venezuela rejeitou o salvo-conduto que apresentamos dentro do prazo e das regras”, disse um membro do gabinete do presidente Javier Milei ao Infobae.
“O regime de Maduro continua a violar sistematicamente os direitos humanos na Venezuela ao manter ilegalmente o mandado de prisão por mais de 50 dias contra estes seis membros da oposição”, disse David Smolansky, vice-diretor do escritório de campanha em Washington de María Corina Machado, líder da oposição da Venezuela a quem os seis refugiados na embaixada argentina estão ligados.
Os oposicionistas que receberam asilo na representação diplomática são Pedro Urruchurtu, Magalli Meda, Humberto Villalobos, Claudia Macero, Fernando Martínez Motolla e Omar González, que teriam chegado à embaixada separadamente em março para não serem presos. Pouco depois, o governo argentino denunciou que a energia no prédio foi cortada.