Corrupção: funcionários do regime do ditador venezuelano, Nicolás Maduro, foram presos por envolvimento em esquema de venda ilegal de petróleo| Foto: EFE/André Borges
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O governo da Venezuela oficializou nesta segunda-feira (28) o novo conselho de administração da petroleira estatal Petróleos da Venezuela (da sigla, PDVSA), cuja presidência continuará nas mãos do ministro do Petróleo, Pedro Tellechea, nomeado em janeiro deste ano.

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Em 6 de janeiro, o ditador venezuelano, Nicolás Maduro, nomeou Tellechea como presidente da petroleira estatal, substituindo Asdrúbal Chávez, que ocupava o cargo desde abril de 2020.

Tellechea também assumiu o ministério no dia 22 de março, após a renúncia de Tareck El Aissami, que deixou o cargo após a descoberta de um esquema de corrupção no setor que resultou em 61 detidos.

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Em comunicado oficial, lido na emissora estatal Venezolana de Televisión, Héctor Obregón foi nomeado vice-presidente executivo da PDVSA, enquanto Heifred Segovia foi designado vice-presidente de Finanças e Ronny Romero, vice-presidente de Assuntos Internacionais.

Da mesma forma, Luis Miguel González, Génesis Ron e Juan Carlos Díaz foram nomeados vice-presidentes de Gás, Comércio e Abastecimento Internacional e Comércio e Abastecimento Nacional, respetivamente.

Entre os novos membros do Conselho de Administração, estão Luis Enrique Molina, que substitui Erick Pérez como vice-presidente de Exploração e Produção; Gustavo Adolfo Boadas, que substitui Gabriel Oliveros como vice-presidente de Refinação; e Leyli Ferrer, nova vice-presidente de Planejamento e Engenharia, cargo anteriormente ocupado por Tovar Villalobos.

Esquema de corrupção

Em março deste ano, a empresa estatal foi marcada por escândalos de corrupção que levaram mais de 60 pessoas, entre eles funcionários do regime e empresários, à prisão por envolvimento com a venda ilegal de petróleo para fora do país por meio da agência de supervisão de criptomoedas.

A PDVSA e a agência de moeda digital assinaram contratos de carregamento de petróleo em navios para fora da Venezuela sem qualquer tipo de supervisão administrativa do Estado, o que causou um enorme prejuízo à petroleira, que deixou de lucrar sobre as vendas do bem energético, comercializado de maneira ilegal. (Com Agência EFE)

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