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Vacina russa: Paraná
A vacina da Rússia contra o coronavírus foi a primeira registrada no mundo, embora ainda não tenha concluído os ensaios clínicos| Foto: Dmitry Kurakin / Ministério da Saúde da Rússia / AFP

A Venezuela participará dos ensaios clínicos de fase 3 da vacina desenvolvida pela Rússia contra o novo coronavírus, anunciou na sexta-feira (21) o ministro da Saúde do regime chavista pela televisão estatal, segundo a imprensa local.

"Fizemos um acordo, ou propusemos à Federação Russa participar na fase 3 desse projeto. Quer dizer, a Venezuela vai oferecer 500 voluntários para essa fase importantíssima, para a aplicação em massa da vacina", disse o ministro Carlos Alvarado.

O governo russo anunciou este mês o registro da vacina chamada Sputnik V, que até o momento passou apenas por ensaios preliminares em humanos. Moscou espera iniciar os testes do imunizante em larga escala ainda em agosto. Na ocasião, o ditador venezuelano Nicolás Maduro comemorou o anúncio do Kremlin e disse que "o primeiro a se vacinar serei eu".

Com o registro, a vacina já pode ser aplicada em pessoas do grupo de risco para a Covid-19 na Rússia (idosos e pessoas com comorbidades) paralelamente aos estudos clínicos, que preveem a inoculação em 40 mil voluntários.

Se os testes comprovarem a sua eficácia e segurança, a Rússia pretende começar a produção em massa do imunizante e vacinar a população em outubro. A exportação poderia começar a partir de novembro, segundo autoridades do país.

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