Delcy Rodríguez, que ocupa o cargo de vice-presidente executiva do regime de Nicolás Maduro na Venezuela, pediu a suspensão do "bloqueio criminoso" contra seu país, ao chegar à cúpula entre a União Europeia (UE) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribe (CELAC), que acontece nesta segunda-feira (17) e na terça-feira (18) em Bruxelas, capital da Bélgica.
"Viemos com muita esperança de trazer a mensagem da Venezuela, a suspensão do bloqueio criminoso contra nosso país, por isso trazemos do presidente [o ditador venezuelano] Nicolás Maduro uma mensagem de paz, harmonia, cooperação, que deve ser o caminho que continua e orienta nossos países", declarou Rodríguez.
Em 2022, a União Europeia concordou em estender até o dia 14 de novembro deste ano às sanções impostas a vários funcionários e membros do regime venezuelano.
No final de abril, o alto representante da União Europeia para Relações Exteriores e Política de Segurança, Josep Borrell, afirmou que o bloco comunitário está disposto a rever as sanções pessoais contra altos funcionários do chavismo se a "normalização democrática" avançar na Venezuela e houver "eleições livres, transparentes e inclusivas".
Rodríguez disse que estava chegando a "uma cúpula histórica de dois blocos de países marcados por 'desequilíbrios e desigualdades'".
Ela acrescentou que a Venezuela aspira "caminhos de paz para todos os países do mundo" e a "cooperação genuína, verdadeira e que seja frutífera para os povos, os povos que estão nas ruas, que esperam algo de seus governantes".
Delcy Rodríguez expressou que a Venezuela estará "sempre carregando a verdade de nosso povo".
"A humanidade hoje tem grandes desafios, um deles a crise climática. É doloroso ver como a governança ocidental gasta mais de 30 vezes em guerra, em instâncias militares, do que em agir, para mitigar a crise climática", comentou.
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