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O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yvan Gil, participa da inauguração da exposição fotográfica "78º Aniversário do Dia da Vitória na Grande Guerra Patriótica", em Caracas (Venezuela).
O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yvan Gil, participa da inauguração da exposição fotográfica “78º Aniversário do Dia da Vitória na Grande Guerra Patriótica”, em Caracas (Venezuela).| Foto: EFE / Miguel Gutiérrez

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, expressou se tratar de uma vitória o encontro entre o ditador venezuelano, Nicolás Maduro, e o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, realizado nesta segunda-feira (29), em Brasília, com o objetivo de fortalecer as relações bilaterais, retomadas em janeiro, após quatro anos de suspensão.

“Vitória de nossos povos!”, disse o chanceler no Twitter, onde compartilhou um vídeo que mostra os dois chefes de Estado minutos depois de conversarem com a imprensa após reunião privada no Palácio do Planalto.

Gil assegurou que a reunião foi realizada para "reforçar as relações bilaterais", um dia antes de uma cúpula de líderes sul-americanos convocada por Lula, da qual Maduro participará, "para retomar a cooperação e o diálogo na região".

Maduro afirmou hoje, juntamente com Lula, que o seu país está pronto para participar na construção de uma nova América do Sul "fraterna e solidária".

Cerco "ideológico"

Ele afirmou que a Venezuela tem sido objeto nos últimos anos de um cerco "ideológico" montado pela extrema-direita global nos últimos anos, mas garantiu que "tem resistido" e está pronto para "trabalhar na construção de um novo mapa de cooperação regional".

O ditador venezuelano aproveitou a cúpula para fazer sua primeira visita a Brasília desde 2015, quando Dilma Rousseff estava no governo.

As relações entre os dois países, suspensas desde 2019, foram retomadas com o retorno de Lula à Presidência, em janeiro.

Na última sexta-feira, as duas nações reafirmaram a disposição de avançar na "renovada etapa" das relações, por meio de uma conversa telefônica entre Gil e o chanceler Mauro Vieira.

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