Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, falando em 30 de novembro de 2022.| Foto: EFE/ Rayner Peña R.
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O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, alegou nesta quinta-feira, na apresentação da prestação de contas anual, que o país deixou de receber US$ 232 bilhões (R$ 1,2 trilhão) no setor petrolífero devido às sanções impostas pelos Estados Unidos desde 2015, embora as restrições só tenham sido determinadas em 2019.

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"O país deveria ter recebido e não recebeu US$ 232 bilhões que seriam destinados a salários, direitos sociais, educação, saúde, alimentação, moradia, infraestrutura, ao desenvolvimento geral do país", disse o ditador venezuelano durante discurso perante os deputados da Assembleia Nacional (AN, Parlamento), em Caracas.

Esse rombo na receita, segundo destacou, foi provocado por quem "pediu e insistiu dentro da Venezuela e fora da Venezuela" pela imposição de sanções econômicas, em referência à ala da oposição que defendeu essas restrições em fóruns internacionais.

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Esta escassez de divisas, “derivada de sanções criminosas, impediu, como é normal, o investimento para compra de matérias-primas, insumos, bens de capital para manutenção da atividade econômica não petrolífera”, detalhou.

Nesse sentido, declarou que o "impacto" na economia não petrolífera foi de US$ 642 bilhões (R$ 3,3 trilhões), sem precisar se este valor foi uma perda de receitas em consequência das sanções.

"São dados contundentes que talvez mostrem (...) a face oculta, a face escondida da verdadeira guerra que travaram em nosso país e a verdadeira guerra que travaram contra a indústria do petróleo, fizeram isso contra a economia para tentar gerar um colapso social e criar condições para uma mudança de regime e para um golpe de Estado com intervenção estrangeira", acrescentou.

Maduro ainda é mandatário da Venezuela graças a eleições fraudulentas.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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