Nesta segunda-feira (7), dia em que se completa um ano dos ataques do grupo terrorista Hamas a Israel que resultaram na morte de 1,2 mil pessoas e no sequestro de outras 250, a ditadura da Venezuela realizou um ato “antifascista” e “antissionista”.
Segundo informações do site Efecto Cocuyo, o ato em Caracas foi presidido pelo ministro do Interior, Justiça e Paz da Venezuela, Diosdado Cabello. A chamada Tribuna Antifascista e Antissionista teve a presença do embaixador do Estado da Palestina na Venezuela, Fadi Alzaben.
“Quando hasteamos a bandeira palestina, levantamos as bandeiras livres dos povos do mundo, dos povos que não se rendem, dos povos que lutam”, disse Cabello.
“Como sempre nos ensinou o comandante Hugo Chávez, a nossa solidariedade não tem limitações, a nossa solidariedade é absoluta com os povos que amam a liberdade e a nossa condenação é total contra os imperialistas, os genocidas, contra os Estados Unidos e o Estado sionista de Israel”, acrescentou o ministro chavista.
Desde o início da ofensiva que Israel realiza na Faixa de Gaza em resposta aos ataques do Hamas, a ditadura de Nicolás Maduro vem criticando o governo de Benjamin Netanayahu.
Em maio, o ditador afirmou que a ação em Gaza é “um dos genocídios mais terríveis que a humanidade viveu desde a época de Hitler”. Em agosto, fez declarações antissemitas numa entrevista, ao dizer que sofreu uma “tentativa de golpe” apoiada pelo que ele chamou de “influência sionista” na mídia.
Maduro tem relações bem documentadas com o Hezbollah, que vem atacando Israel desde o início da guerra em Gaza, e no final de setembro condenou a morte do líder do grupo terrorista libanês, Hassan Nasrallah, num bombardeio israelense a Beirute.