Venezuelanos que moram na Argentina lançaram um apelo ao papa Francisco nesta terça-feira (2), buscando sua intervenção junto ao ditador Nicolás Maduro para que seja assegurado o direito ao voto de todos os venezuelanos que vivem no exterior nas próximas eleições presidenciais agendadas para o dia 28 de julho.
O contato com o pontífice foi feito por meio do envio de uma carta. A Agência EFE teve acesso ao documento e afirma que ele foi enviado ao Vaticano através do Serviço Jesuíta de Migrantes. Segundo a agência, nesta quarta-feira (3) uma cópia da carta será entregue à Nunciatura Apostólica da Argentina, uma ação que visa "reforçar o pedido" feito ao papa.
"Santo Padre, agradecemos seus bons ofícios para que intervenha junto às autoridades atuais da Venezuela e peça a eles, em nome de Deus, que os direitos humanos e constitucionais dos venezuelanos tanto na Argentina quanto no resto do mundo não sejam violados", diz um trecho da carta.
"Acreditamos ser necessário aumentar a pressão e as exigências contra o governo de Nicolás Maduro para que os compromissos assumidos em matéria eleitoral sejam cumpridos e os direitos dos venezuelanos sejam reconhecidos e respeitados", concluí o documento.
A situação eleitoral na Venezuela permanece tensa, com relatos de pressão e perseguição a opositores. Cerca de 220 mil venezuelanos residem na Argentina, no entanto, segundo a EFE, apenas 2,2 mil estão aptos a votar no consulado da Venezuela, que está localizado em Buenos Aires.
Perda de contato com a classe trabalhadora arruína democratas e acende alerta para petistas
Bolsonaro testa Moraes e cobra passaporte para posse de Trump; acompanhe o Sem Rodeios
BC dá “puxão de orelha” no governo Lula e cobra compromisso com ajuste fiscal
Comparada ao grande porrete americano, caneta de Moraes é um graveto seco