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O Ministério Público do Equador informou que investiga a morte de mais um político no país, o vereador de direita Bolívar Vera, do município de Durán, que foi sequestrado e encontrado morto na sexta-feira (8), em um bosque na província de Guayas, a 35 quilômetros da cidade onde atuava.
Membro do Partido Social Cristão, Bolívar foi eleito como parlamentar para o período de 2023-2027. A prefeitura da cidade confirmou, por meio de uma nota na rede social X (antigo Twitter), o assassinato do vereador.
"O Governo Municipal expressa suas mais sinceras condolências aos familiares e amigos do vereador Bolívar Vera diante desta grande perda", afirmou.
A principal hipótese de investigação das autoridades ligadas à segurança no país é a de que o crime está relacionado à onda de violência dos últimos meses provocada pelo narcotráfico, que já deixou ao menos quatro políticos mortos, incluindo o candidato à presidência Fernando Villavicencio, assassinado a tiros ao sair de um comício antes das eleições, em Quito.
O novo caso acontece próximo ao segundo turno eleitoral, em 15 de outubro, que definirá o nome para assumir a presidência do Equador. Disputam o cargo a correísta Luisa González, do partido Revolução Cidadã, e Daniel Noboa, do partido Ação Democrática Nacional.
O país tem cada dia mais sucumbido ao poder das organizações criminosas que atuam principalmente nos portos, enviando drogas da Colômbia e do Peru para outras partes do mundo.
Em julho, o presidente Guillermo Lasso decretou um novo estado de exceção provocado por uma disputa dentro de presídios equatorianos entre facções criminosas rivais ligadas ao narcotráfico, com registro de milhares de mortes.