Desde o final de julho, o Equador enfrenta um estado de exceção pelo crescimento da violência associado ao narcotráfico| Foto: EFE/José Jácome
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O Ministério Público do Equador informou que investiga a morte de mais um político no país, o vereador de direita Bolívar Vera, do município de Durán, que foi sequestrado e encontrado morto na sexta-feira (8), em um bosque na província de Guayas, a 35 quilômetros da cidade onde atuava.

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Membro do Partido Social Cristão, Bolívar foi eleito como parlamentar para o período de 2023-2027. A prefeitura da cidade confirmou, por meio de uma nota na rede social X (antigo Twitter), o assassinato do vereador.

"O Governo Municipal expressa suas mais sinceras condolências aos familiares e amigos do vereador Bolívar Vera diante desta grande perda", afirmou.

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A principal hipótese de investigação das autoridades ligadas à segurança no país é a de que o crime está relacionado à onda de violência dos últimos meses provocada pelo narcotráfico, que já deixou ao menos quatro políticos mortos, incluindo o candidato à presidência Fernando Villavicencio, assassinado a tiros ao sair de um comício antes das eleições, em Quito.

O novo caso acontece próximo ao segundo turno eleitoral, em 15 de outubro, que definirá o nome para assumir a presidência do Equador. Disputam o cargo a correísta Luisa González, do partido Revolução Cidadã, e Daniel Noboa, do partido Ação Democrática Nacional.

O país tem cada dia mais sucumbido ao poder das organizações criminosas que atuam principalmente nos portos, enviando drogas da Colômbia e do Peru para outras partes do mundo.

Em julho, o presidente Guillermo Lasso decretou um novo estado de exceção provocado por uma disputa dentro de presídios equatorianos entre facções criminosas rivais ligadas ao narcotráfico, com registro de milhares de mortes.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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