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Vice de Trump rebate rótulo dado por democratas: "Esquisito é abrir a fronteira para fentanil"
J.D. Vance durante comício no final de julho| Foto: EFE/EPA/ALLISON DINNER

O candidato pelo Partido Republicano à vice-presidência dos Estados Unidos, J.D. Vance, rebateu nesta quarta-feira (7) o rótulo de "esquisitos" que ele e seu companheiro de chapa, Donald Trump, receberam de seus adversários do Partido Democrata na corrida pela Casa Branca.

"Acho que o rótulo de 'esquisito' veio de um grupo de estagiários de 24 anos em suas redes sociais [...] O que eu acho esquisito é abrir a fronteira para o fentanil entrar em nossas comunidades", disse Vance em um encontro com jornalistas.

A candidata pelo Partido Democrata à presidência, Kamala Harris, e seu candidato a vice, Tim Walz, estão usando repetidamente esse rótulo contra Trump e Vance, especialmente quando se referem, por exemplo, a suas opiniões sobre o aborto.

Vance se referiu diretamente a esse rótulo nesta quarta como "sem sentido" e se definiu como "um cara normal que quer viver o sonho americano".

"Tenho minha esposa e três filhos lindos em casa [...] Se essas pessoas [Partido Democrata] quiserem me chamar de esquisito, acho que é uma grande honra", acrescentou.

Vance, autor do best-seller "Era uma Vez um Sonho: A História de uma Família da Classe Operária e da Crise da Sociedade Americana", usou argumentos defendidos por seu partido para tentar desmontar o mantra democrata.

"Acho que o que é muito esquisito é tentar tirar as crianças de seus pais se eles não quiserem consentir com uma mudança de sexo. Isso é algo que Tim Walz fez. Também acho muito estranho querer parar de financiar a polícia. Acho muito estranho você [Kamala Harris], que se diz uma procuradora durona, ter transformado San Francisco em um desastre de segurança pública", disse Vance.

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