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Violência

Vice dos EUA escapa de ataque que deixou pelo menos 23 mortos

Bagram, Afeganistão – Um homem-bomba explodiu-se ontem na frente da principal base militar americana no Afeganistão durante visita do vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, matando pelo menos 23 pessoas e ferindo outras 20, segundo o gabinete do presidente afegão, Hamid Karzai

O vice-presidente americano contou a repórteres que ouviu "um grande estrondo" e que o Serviço Secreto o informou sobre o ataque e oficiais o levaram para um abrigo antibomba na base em Bagram.

"Quando a situação se definiu e eles tiveram uma definição melhor do que estava acontecendo, voltei para o meu quarto", relatou.

Perguntado se o Taleban estava tentando enviar uma mensagem com o ataque, Cheney disse que os combatentes "claramente tentam encontrar formas de questionar a autoridade do governo central".

O vice-presidente americano seguiu cerca de duas horas depois para a capital, Cabul, onde se reuniu com o presidente Karzai antes de deixar o país. Os dois líderes discutiram a violência no país e uma temida ofensiva da milícia Taleban na primavera (boreal).

A explosão ocorreu no primeiro dos três portões de segurança da base aérea de Bagram, 50 quilômetros ao norte de Cabul, a capital afegã. O major americano William Mitchell assegurou que o vice-presidente americano não estava próximo do local no momento do ataque. "Ele estava em segurança, no interior da base quando ocorreu a explosão", assegurou.

O imenso complexo abriga 5.100 soldados dos EUA e 4.000 de outros países e de firmas de segurança privadas.

O Taleban (grupo que controlava 90% do Afeganistão até 2001, quando foi deposto por ação militar dos EUA na invasão ao país) assumiu a autoria do ataque. "Nós desejávamos atingir Cheney", afirmou à agência Reuters o porta-voz do Taleban, mulá Hayat Khan, por telefone.

A Casa Branca minimizou a importância do atentado. Washington classificou o atentado de "incidente isolado".

Segundo o porta-voz da Casa Branca, Tony Snow, não estão claros os detalhes do atentado, e tampouco foi possível saber como o autor do ataque se aproximou da base.

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