O vice-líder e um dos parlamentares do partido de extrema-direita grego Aurora Dourada, Christos Pappas, entregou-se à polícia neste domingo, elevando para seis o número de políticos da agremiação presos sob acusação de pertencerem a uma organização criminal.

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Outros 13 integrantes do partido e dois policiais já foram detidos depois do assassinato de um rapper antifascista, crime atribuído a membros do grupo, dos quais mais 11 também tiveram a prisão pedida e permanecem foragidos.

Presos anteriormente, o líder do Aurora Dourada, Nikolaos Mihaloliakos, seu porta-voz, Ilias Kasidiaris, os quatro outros legisladores e 13 integrantes do partido passaram nove horas reunidos com promotores durante a noite do spabado e foram levados de madrugada de volta para as instalações policiais. Eles ficarão no local até a sessão judicial marcada para esta terça, quando se pronunciarão sobre as acusações. Os demais suspeitos comparecerão à corte na quarta-feira, disse uma autoridade do Judiciário sob condição de anonimato.

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As prisões dos integrantes Aurora Dourada marcam a maior detenção de legisladores no país desde o fim da ditadura militar grega, em 1974. O partido está sendo investigado sobre o esfaqueamento e morte de Pavlos Fissas, de 34 anos, em 17 de setembro, que provocou revolta e protestos em todo país.