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Manifestantes em Caracas mostram cartaz com mapa da Venezuela já com a região do Essequibo (à direita) incorporada
Manifestantes em Caracas mostram cartaz com mapa da Venezuela já com a região do Essequibo (à direita) incorporada| Foto: EFE/Miguel Gutiérrez

O vice-presidente da Guiana, Bharrat Jagdeo, disse que o país vai se defender “com todos os meios necessários” de uma eventual invasão da Venezuela.

No domingo (3), a população venezuelana aprovou em referendo que a ditadura de Nicolás Maduro tome medidas para anexar mais de 160 mil quilômetros quadrados de território da vizinha Guiana a oeste do rio Essequibo, que correspondem a cerca de 70% do território guianense e sobre os quais Caracas reivindica soberania desde o século 19.

Uma das medidas aprovadas é a criação do estado venezuelano da Guiana Essequiba na região contestada.

Em entrevista ao site local News Room na segunda-feira (4), Jagdeo disse que não confia nas declarações do regime venezuelano de que o resultado do referendo não significa necessariamente uma invasão.

Maduro afirmou que a Venezuela tem um “plano” para o Essequibo e advertiu para que os Estados Unidos deixem seu país e a Guiana resolverem “este assunto em paz”.

“A liderança da Guiana não pode simplesmente aceitar garantias do governo Maduro de que não invadirão o país. Mesmo que seja assim, temos que nos preparar para quaisquer eventualidades. E não devemos baixar a guarda. Temos que estar muito vigilantes no futuro próximo porque a liderança venezuelana tem se mostrado muito imprevisível”, disse Jagdeo.

O vice-presidente disse que a Guiana tem conversado com aliados para garantir reforços na cooperação em defesa. “Se o pior resultado acontecer [uma invasão], conseguiremos defender o nosso país com todos os meios necessários”, garantiu.

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