Segundo a acusação, ele teria liderado um grupo de políticos que recebeu US$ 33 milhões da Odebrecht| Foto: RODRIGO BUENDIA/AFP

O vice-presidente do Equador, Jorge Glas, foi preso nesta segunda-feira (2) depois que a Suprema Corte emitiu ordem para sua detenção sob suspeita de ter recebido propinas da Odebrecht.  

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A polícia foi buscar Glas em sua residência, na cidade de Guayaquil, e o transportou em um avião da Força Aérea para a capital, Quito, onde está detido.  

Vários simpatizantes e ex-assessores de Glas estiveram na base da Força Aérea para expressar solidariedade a Glas, que, segundo eles, teria sido traído por seu antigo aliado, o presidente Lenín Moreno.  

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Minutos antes de se entregar, Glas publicou um vídeo na internet dizendo que respeitaria a ordem de prisão sob protesto e que a acusação contra ele foi baseada em mentiras, depoimentos falsos e erros de procedimento.  

Glas é o integrante de mais alto escalão do governo equatoriano sob investigação no caso Odebrecht. Segundo a acusação, ele teria liderado um grupo de políticos que recebeu US$ 33 milhões da Odebrecht, valor que a construtora brasileira admitiu ter pago em troca de contratos do governo.

As informações são da Associated Press.

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